9 de abril de 2024

Memória

 

Queria ser escritora

De poemas e histórias que vivi

Mas dentro da minha memória nada vive

As memórias que se foram, que vão a cada dia

Aquelas que nunca foram, não chegaram a ser

Recordo pouco

Nada retenho

Não dou importância ao que passou

Sem maldade, sem intenção

Fica só o que na memória ficou

Pouco

Não é ingratidão, não é desprezo

É sem desdém que nada fica

Para os outros as memórias das vivenças não vão

Comigo, nada

Gostava de por vezes lá voltar, mas não

Não dá, porque essas memórias se destroem

Para sempre

12 de fevereiro de 2024

Tarte de abobora

 Para usar as abóboras que não gastei no Halloween...

Ingredientes:

500 g de abóbora cozida e bem escorrida

400 g de bolachas Maria

50 g de manteiga amolecida

1 lata de leite condensando

3 gemas

1 colher (chá) de canela em pó


Preparação:

Ligue o forno a 180 graus. Triture as bolachas até ficarem tipo pão ralado, deite-as para uma tigela, junte a manteiga amolecida e misture bem. Deite depois para uma forma de abrir, espalhe e pressione ligeiramente com uma colher até forrar o fundo e as laterais apenas até meio.

Deite a abóbora cozida no copo do liquidificador, junte o leite condensado, a canela e as gemas, ligue e deixe bater até ficar uma mistura homogénea.

Verta o preparado anterior dentro da forma e leve ao forno durante cerca de 40 minutos ou até que fique bem cozida. Retire, deixe arrefecer, desenforme e sirva decorada a gosto


PS: Para ter 500 g de abóbora, cozer 750 g de abóbora descascada em água até ficar macia e depois escorra-a muito bem (num passador de rede de um dia para o outro)

19 de janeiro de 2024

Quem disse??

Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte

Carlos Ruiz Zafón